Os Serviços de Transplante Cardíaco e Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) foram classificados como Nível A pela avaliação de indicadores do Programa de Qualidade no Processo de Doação e Transplantes (Qualidot), criado pelo Ministério da Saúde em 2022.
Os programas atingiram o nível máximo de apuração de pontos na avaliação de indicadores como qualidade e segurança em transplantes por modalidade, reafirmando a excelência na assistência e o crescimento contínuo dos serviços. A classificação Nível A permite que os dois serviços recebam um incremento financeiro de 80%, destinado pelo Ministério da Saúde, para a realização de procedimentos no HCFMB.
O Serviço de Transplante Cardíaco é atualmente o primeiro centro transplantador do interior do Estado. Em cinco anos, cerca de 60 transplantes já foram realizados pelo programa. “O transplante é uma causa nobre que nos motiva. Receber a classificação Nível A do Ministério da Saúde é motivo de orgulho e reconhecimento pelo trabalho realizado por todos esses anos. A expectativa é aumentar os procedimentos realizados no SUS e a qualidade da assistência aos nossos pacientes”, diz Dr. Marcello Laneza Felício, Chefe do Programa de Transplante Cardíaco do HCFMB.
Com o incremento financeiro instituído, será possível fortalecer as ações institucionais relativas à segurança do paciente e o estimulo à qualidade dos serviços integrantes do Sistema Nacional de Transplantes.
“O Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo e o HCFMB desempenha papel de relevância na realização destes procedimentos no interior de São Paulo”, lembra o Chefe do Serviço de Transplante Renal, Dr. Luis Gustavo Modelli. “Temos indicadores de eficiência que são avaliados, como sobrevida, tempo de espera em lista, tempo de internação, dentre outros. A classificação nível A do nosso serviço é resultado do contínuo aprimoramento destes indicadores”, finaliza.
Segundo o Ministério da Saúde, o monitoramento dos serviços participantes será realizado pelas Centrais Estaduais de Transplantes e pela Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes, em ciclos de um ano, por meio da análise periódica de execução dos procedimentos, de vistorias técnicas, análise de documentos e informações.
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