Com foco na formação especializada, a Escola de Educação em Saúde (EES) realizou recentemente mais um curso, desta vez com o tema “Distonia Cervical”. Patrocinado pela Ipsen Farmacêutica, o encontro foi conduzido pela médica e responsável pelo ambulatório de Bloqueio Neuroquímico da Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/Unesp), Sheila Cristina Sayuri Abe Magalhães.
O evento reuniu graduados em Medicina com especialização em Neurologia e Fisiatria de diferentes regiões. De acordo com Sheila Cristina, o curso foi uma experiência enriquecedora e que agregou de maneira muito positiva ao repertório de todos os participantes.
“Fiquei muito feliz em participar de um curso tão importante. Afinal, o tema é muito pertinente e veio para somar ao conhecimento profissional de cada aluno interessado em aprender e saber mais sobre o assunto”, explicou Sheila Cristina.
Em mais um curso oferecido, a EES mostra para a sociedade como é importante investir na formação de novos profissionais em áreas especializadas, garantindo um leque ainda maior de opções de atendimentos e cuidados para a população. Além disso, o curso ofereceu atualização sobre os avanços relacionados ao tema, proporcionando aos profissionais a possibilidade de oferecer aos pacientes, tratamentos com pilares em práticas baseadas em evidências científicas, melhorando a qualidade de vida de cada um.
Distonia Cervical: o que é e como foi a abordagem no curso
A Distonia Cervical é caracterizada por contrações involuntárias de longa duração, ou espasmos periódicos e intermitentes dos músculos do pescoço.
“Entre os distúrbios de movimento tratados com bloqueios neuromusculares, provavelmente a Distonia Cervical é o quadro mais complexo. O curso em questão foi dirigido a injetores com mais de dois anos de experiência em bloqueios neuromusculares com toxina botulínica, no modelo Hands On, e teve como foco expor a classificação expandida da Distonia Cervical, auxiliando na identificação dos músculos alvo para cada tipo de movimento e orientando a tomada de decisão quanto ao tratamento. Buscamos explicar para os alunos a melhor opção a ser realizada, evitando injeções desnecessárias e com o melhor resultado e conforto possível para o paciente”, detalhou Sheila Cristina Sayuri Abe Magalhães.
Segundo informações do Ministério da Saúde, divulgadas via Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no Brasil, a Distonia afeta cerca de 65 mil pessoas e impacta de forma significativa a vida das pessoas.
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