Você sabia que no ano de 2014 foram diagnosticados, no Brasil, cerca de 57.120 novos casos de câncer de mama?
No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), são registrados cerca de sete casos novos por semana. No setor de mastologia são feitas, em média, 500 mamografias por mês, fora as mamografias solicitadas por outras áreas dentro da Ginecologia. O hospital conta com um ambulatório de seguimento pós-câncer de mama que atende por volta de 30 a 40 pacientes por semana.
Existem dois tipos de mamografia: a de Diagnóstico, que é feita na mulher sintomática, onde ela, ou o médico, percebem o nódulo sendo, então, encaminhada para ser submetida à mamografia com a finalidade de se esclarecer qual o tipo de nódulo (benigno ou maligno). E a de Rastreamento,que é realmente a de importância e impacto em redução de mortalidade. “É um exame com a finalidade de diminuir a mortalidade pela doença, ou seja, fazer a detecção precoce”, explica Heloísa Maria De Luca Vespoli, docente do Centro de Avaliação em Mastologia (CAM) do HCFMB.
A Mamografia de Rastreamento é feita nas mulheres assintomáticas, quando não têm nódulo palpável, nem por elas mesmas, nem pelo médico. “Nós, mastologistas, preconizamos que essa mamografia seja feita em todas as mulheres acima de 40 anos, anualmente. Embora, o Ministério da Saúde a recomende a partir dos 50 anos bianualmente. Lembrando que quanto mais cedo, ou seja, quanto menor for o tumor na época do diagnóstico, maior a chance de cura”, conta Vespoli.
“O câncer de mama é a segunda neoplasia mais frequente e a principal causa de morte por neoplasia entre as mulheres. O câncer de mama de crescimento lento pode ser identificado através da mamografia pelo menos dois anos antes de atingir um tamanho detectável à palpação”, conclui Vespoli.
Mariana Andrade – Assessoria de Comunicação e Imprensa
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