HCFMB inaugura seu Laboratório de Pesquisa Translacional em Oncologia

Um espaço idealizado para desenvolver pesquisas em vários tipos de câncer e doenças humanas objetivando a transferência de conhecimento entre a pesquisa realizada no laboratório e sua aplicação na prática clínica. É dessa forma que pode ser classificado o Laboratório de Pesquisa Translacional em Oncologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp (HCFMB).

Inaugurado no dia 23 de junho, o novo espaço permitirá realizar investigações nas áreas “omics”, combinando estratégias moleculares avançadas e análises de dados em larga escala, as quais têm potencial para acelerar o desenvolvimento de testes diagnósticos, estratégias de prevenção e a identificação de novas terapias.

O laboratório é fruto de uma colaboração estratégica entre o HCFMB, a Famesp e a empresa Zymo Research, simbolizando uma união entre ciência, tecnologia e cuidado ao paciente.

Discursos

O Superintendente do HCFMB, José Carlos Souza Trindade Filho, fez um agradecimento à Zymo Research ressaltando a importância do acordo estabelecido entre as Instituições. “Essa parceria trará grande impacto no desenvolvimento de protocolos e aplicação da tecnologia na área médica. Além disso, permitirá que nossos pacientes participem de pesquisas avançadas no estudo do câncer”, lembrou.

“É um laboratório muito bem construído, com equipamentos de altíssimo nível. Estou lisonjeado em participar desse projeto e espero que a gente colha muitos frutos”, disse o Diretor-Presidente da Famesp, Antonio Rugolo Jr.

A responsável pelo Laboratório de Pesquisa Translacional em Oncologia do HCFMB, Silvia Rogatto, iniciou seu discurso agradecendo os protagonistas da parceria que viabilizaram a construção do novo prédio e fez um retrospecto de aspectos fundamentais na consolidação da iniciativa. “Este laboratório, com equipamentos de alta qualidade, vai permitir o desenvolvimento de inúmeros projetos que têm impacto na saúde”.

Para o representante da Zymo Research, Guilherme C. Ramos, o objetivo da parceria vai além de avanços no campo da pesquisa. “Queremos prosperar como pessoas, como uma equipe em conjunto”, frisou. Ele também agradeceu aos envolvidos na construção do novo laboratório.

Projetos iniciais

De acordo com Silvia Rogatto, há projetos em potencial que devem ser precursores no novo espaço. “Queremos investigar genes de risco para o desenvolvimento do câncer em pacientes e seus familiares, identificar alvos acionáveis de drogas, o que contribuirá com terapias específicas, condução clínica mais adequada dos pacientes e elaboração de um aconselhamento genético para diminuir o risco de doenças em familiares”, finaliza.