A partir deste mês, o Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), pertencente ao Departamento de Auditoria e Informações em Saúde, iniciou a implantação do Protocolo de Prevenção de Queda no Hospital.
De acordo com a enfermeira responsável pelo Núcleo de Segurança do Paciente, Márcia Cercal Fernandes, o Protocolo é estabelecido pelo Ministério da Saúde, devendo ser implantado, treinado e executado pelos hospitais. “Seguimos o modelo do Protocolo de Prevenção de Quedas do Ministério, que mostra diversas intervenções que tendem a ser mais efetivas na prevenção de quedas, como: avaliação do risco de queda, identificação do paciente com alto risco com pulseira, cuidados de higiene pessoal com auxílio da enfermagem, revisão periódica das medicações, atenção aos calçados utilizados e com os equipamentos disponíveis, além da educação dos profissionais de saúde, pacientes e familiares”, complementa a enfermeira Simone Fernanda Gonçalves, do Núcleo de Segurança do Paciente.
A Enfermaria de Cirurgia Vascular foi o setor escolhido para o projeto-piloto do Protocolo, que começou com um treinamento realizado presencialmente entre os dias 7 e 9 de março, com toda a equipe de Enfermagem do setor. Após o treinamento, começou a ser aplicada a Escala de Avaliação de Risco de Queda e, no dia 10, a utilização da pulseira vermelha para pacientes com alto risco.
O projeto tem o apoio do Núcleo de Gestão da Qualidade do Departamento de Auditoria e Informações em Saúde e do Núcleo de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal (NUCADE) do Departamento de Gestão de Pessoas.
Juliana S. Oliveira, enfermeira responsável pelo Núcleo de Gestão da Qualidade, explica que o Ministério da Saúde deixa a escolha da escala de avaliação à critério das instituições. “Depois da análise dos modelos existentes, consideramos a escala americana Johns Hopkins Fall Risk Assessment Tool a mais completa. Além do treinamento presencial, foi desenvolvido um novo complemento no Sistema MV, preenchido diariamente pelos enfermeiros para analisar a aplicabilidade desta escala”.
O projeto-piloto estará em avaliação por um mês, podendo ser alterado se for necessário. Após a análise, a implantação do Protocolo será estendida a todo o Complexo HC a partir do mês de maio. “Além disso, faremos visitas aos setores assistenciais para identificação, junto às enfermeiras responsáveis pelas áreas, de melhorias estruturais e ambientais a serem adotadas para o melhor cumprimento do Protocolo”, aponta Márcia.
A Diretora do Departamento de Auditoria e Informações em Saúde, Patrícia Guarnieri Frazão, ressalta a importância deste projeto para todo o Hospital. “Com um Protocolo instituído e implantado, a assistência sai ganhando, pois auxilia a todos terem um olhar mais criterioso para o espaço de trabalho e contribui para um ambiente hospitalar mais seguro”, finaliza.
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