O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), através do Núcleo Interno de Regulação (NIR) e do Núcleo de Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos (NUCADE-RH), promoveu, na tarde desta segunda-feira, 3, uma capacitação de Avaliação do Paciente Queimado. O encontro foi realizado no Salão Nobre da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) para os profissionais de saúde do Pólo Cuesta.
A mesa de abertura foi composta pelo chefe de gabinete do HCFMB, Dr. José Carlos Souza Trindade Filho; pelo chefe do Departamento de Cirurgia e Ortopedia da FMB, Dr. Aristides Augusto Palhares Neto; pelo diretor do Departamento de Apoio Administrativo à Assistência Dr. Carlos Alberto Macharelli; pela enfermeira e coordenadora do NIR, Janaína Cristina Celestino Santos; e pela cirurgiã plástica e professora da FMB Dra. Madalena Silva, palestrante do dia.
O chefe de gabinete agradeceu a presença e o apoio de todos. “Temos ido às cidades, secretarias e reuniões e discutido com a região para trazer projetos de capacitação. Esta é uma boa forma de nos relacionarmos com a DRS e, consequentemente, melhorar o atendimento do HCFMB”, afirma.
Dr. Palhares Neto falou dos aspectos envolvidos com a família do paciente. “Este é um bom momento para discutir nossas responsabilidades e no que o HCFMB pode contribuir neste momento”, diz. Dr. Macharelli citou a urgência deste tipo de demanda. “Temos que resolver o mais rápido possível e devemos saber até onde podemos ir”, afirma. Janaína salientou as dificuldades encontradas no tratamento e falou da importância da capacitação. “Este tipo de aula é um ganho, tanto para o HC, quanto para a Diretoria Regional de Saúde”, enfatiza.
Depois de um breve relato de seus anos de atuação frente à cirurgia plástica do Hospital, Dra. Madalena iniciou sua palestra abordando sobre os cuidados iniciais, medicamentos, tratamentos tardios, cicatrização, efeitos e curativos. “Se tirássemos as crianças da cozinha na hora de fazer as refeições, haveria uma diminuição entre 75 e 85% das queimaduras domiciliares. E se todo álcool fosse gel no Brasil, o número de casos também teria uma queda significativa”, pontua.
A Dra. ainda assinalou alguns casos mais graves, onde há a necessidade de um tratamento mais específico. “Lesão inalatória, queimaduras elétricas, químicas, por congelamento, associação com patologias prévias, associação a fraturas e politraumas são casos que devem ser levados às unidades de tratamento de queimados”, frisa.
Tadeu Nunes (via 4toques comunicação)
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