Na última terça-feira, 6, foi realizada, no Biobanco do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), a primeira reunião deste ano das Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTTs), envolvendo a Santa Casa de Jaú, o Hospital de Base e o Hospital Estadual, ambos da cidade de Bauru, e com a presença da enfermeira Cláudia Maria Wolf, Diretora da Central de Transplantes Regional – Ribeirão Preto, da Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP).
Os profissionais do Biobanco, nesta ocasião, apresentaram um descritivo de como funciona o setor, os principais indicadores de 2017, os princípios de padronização de processos e as metas para 2018, propostas pela Secretaria Estadual de Transplantes, além de exibir as mudanças realizadas no Protocolo de Morte Encefálica (PME), que serão aplicadas definitivamente no próximo mês de maio.
Dentre as propostas apresentadas pela Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Hospital, estão a realização de reuniões mensais envolvendo as CIHDOTTs e a implantação de um cronograma de capacitação, com a padronização de processos.
Após essa apresentação, Cláudia descreveu sobre todo o procedimento de distribuição de órgãos, as principais atribuições de todos os envolvidos no processo de transplantes e os programas da SES-SP de estímulo à doação. “É muito bom poder estar aqui e ver o trabalho desempenhado por esta equipe. Nós temos uma expectativa grande aqui em Botucatu, pois há sinais de melhora desde 2015, e é excelente esta proposta de capacitação para deixar os processos mais eficazes”.
Dr. Laércio Martins Stefano, coordenador médico da OPO do HCFMB, ressaltou a importância da realização de encontros de atualização periódicos, com o objetivo de realizar pequenos ajustes e atualizar os procedimentos das CIHDOTTs. “Pretendemos, com isso, aumentar o número de captações, treinar o maior número possível de médicos, como exigência da Secretaria Estadual de Transplantes, e, tendo uma maior quantidade de doações, tirar mais pessoas da fila de espera”.
Sobre as CIHDOTTs
O Ministério da Saúde determina que todos os hospitais públicos, privados e filantrópicos com mais de 80 leitos devem ter uma CIHDOTT. Esta Comissão fica responsável, dentre outras atividades, por organizar o hospital para que seja possível detectar possíveis doadores de órgãos e tecidos, além de viabilizar o diagnóstico de morte encefálica, articular-se com a Central de Transplante do Estado para organizar o processo de doação e captação de órgãos e tecidos; e realizar ações de educação continuada sobre estes aspectos.
Núcleo de Comunicação, Imprensa e Marketing HCFMB
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