Prevenção de infecção hospitalar em Neonatologia foi tema de workshop no HCFMB

Na última terça-feira, 10, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp (HCFMB) recebeu profissionais de saúde entre eles médicos neonatologistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisiioterapeutas para um workshop sobre prevenção de infecção hospitalar em Neonatologia, realizado no Salão Nobre da FMB.

As atividades foram organizadas pelo Serviço de Neonatologia e pelo Núcleo de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal (NUCADE) do Departamento de Gestão de Atividades Acadêmicas (DGAA), em parceria com a Comissão de Controle de Infecção relacionada à Assistência (CCIRAS).

O workshop contou com uma aula teórica sobre prevenção de infecção hospitalar em neonatologia e 4 estações práticas sobre os temas: cuidados na inserção do cateter central; cuidados na manipulação de cateteres centrais; prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica; posição canguru e limpeza concorrente. Os participantes foram divididos em duas turmas e tiveram a oportunidade de aprender e rever processos envolvidos na assistência aos recém-nascidos.

“Esse workshop é a realização de um sonho de capacitar de forma continuada todo nosso time, visando as melhores práticas no cuidado aos recém-nascidos. Gostaria de agradecer a presença de cada um nesta oficina muito importante para alinhar os nossos processos”, afirma a neonatologista Maria Regina Bentlin, Chefe do Serviço de Neonatologia do HCFMB.

A médica e presidente da CCIRAS do HCFMB, Sandra Mara Queiroz, acredita que este evento é de extrema importância, porque une esforços de trabalho e de processos. “A Neonatologia sempre foi muito parceira da Infecção Hospitalar e a gente espera continuar dessa maneira, unidos para um mesmo propósito. Tenho muito orgulho de participar deste grupo”.

Já a chefe da disciplina de Neonatologia e Medicina Intensiva Neonatal da FMB, Ligia Maria S. S. Rugolo, espera que esta seja a primeira de muitas ações visando o aprimoramento dos profissionais. “Ver esse grupo crescendo e unido para enfrentar os problemas do dia-a-dia é muito importante. Esta experiência é única porque nós vamos olhar de fora aquilo que fazemos no nosso dia-a-dia, para poder avaliar como podemos melhorar a atuação em prol do paciente”.