25 de maio é o Dia Internacional da Tireoide. O tema deste ano é “Menos é Mais”, uma referência a necessidade de maior moderação na indicação de procedimentos relativos à glândula.
A iniciativa reforça que, na abordagem de pessoas com alterações tireoidianas, deveriam ser evitadas a solicitação de exames que não acrescentassem informações relevantes e os excessos terapêuticos.
Nesta semana, eventos de divulgação estão previstos pelo Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) com participação de representantes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) e da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB|Unesp).
Neste ano, a campanha será desenvolvida, principalmente, por meio das mídias sociais. Estão previstos podcasts, cards e lives.
No dia 23 foi realizada uma live no Instagram (@sbemnacional) com os docentes Gláucia M. F. S. Mazeto, responsável pelos Ambulatórios de Tireoide do HCFMB, e José Augusto Sgarbi, da FAMEMA. Em pauta, os riscos do excesso de tratamento do hipotireoidismo no indivíduo idoso.
Confira nos links:
https://www.instagram.com/tv/Cd6lzlkpeAZ/ (Primeira parte)
https://www.instagram.com/tv/Cd6oKZLpISH/ (Segunda parte)
Sobre a Tireoide
Glândula endócrina que apresenta o formato de borboleta, que pesa cerca de 20 gramas e está localizada na face anterior do pescoço. Produz os hormônios tireoidianos, tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), os quais agem em todos os órgãos e sistemas, apresentando papel fundamental para o seu bom funcionamento.
De acordo com a Drª. Gláucia M. F. S. Mazeto, dependendo da população estudada e dos métodos utilizados para o diagnóstico, o hipotireoidismo e os nódulos tireoidianos podem ser encontrados em até 35% e 60 % dos indivíduos, respectivamente.
“Embora os problemas que acometam a glândula possam ser extremamente frequentes, o cuidado é necessário na abordagem destes pacientes”, diz a responsável pelos Ambulatórios de Tireoide do HCFMB.
Apesar de constantes, a maioria dos nódulos tireoidianos é benigna e não traz grandes repercussões clínicas para os indivíduos. “Desta forma, a ultrassonografia de rotina para todas as pessoas, com o objetivo de detecção de eventuais lesões, não estaria indicada. Deveria ser realizada nos casos com suspeita de lesão nodular”, finaliza a especialista.
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