Entre os dias 26 e 28 de junho, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) realizou uma Sensibilização ao Método Canguru, destinada a profissionais de saúde de Botucatu e região. O evento foi organizado pela Unidade Neonatal em parceria com o Núcleo de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal (NUCADE) do Departamento de Gestão de Atividades Acadêmicas (DGAA).
O treinamento, realizado na Casa do Servidor, incluiu palestras, atividades práticas e oficinas, com o objetivo de capacitar os profissionais para o atendimento humanizado aos bebês e suas famílias utilizando o Método Canguru.
Dentre as palestrantes, estiveram presentes as médicas Érica Cristina Scarpa, Letícia Dias Berriel, Saskia Maria Wiegerinck Fekete e Simone Manso de Carvalho Pelicia, as enfermeiras Ana Carolina Bertolo-Francisco (Supervisora Técnica da UTI Neonatal do HCFMB) e Ana Paula Gobbo Calsolari; as fonoaudiólogas Letícia Aparecida de Souza e Silvia Aparecida Prodócimo Calore, além da fisioterapeuta e coordenadora do Serviço de Reabilitação Letícia Claudia de Oliveira Antunes.
O Método Canguru apresenta este nome porque envolve manter o recém-nascido prematuro em contato pele-a-pele com os pais, o que contribui para o desenvolvimento motor e neurológico do bebê, reduz infecções e fortalece o vínculo familiar. Letícia Dias Berriel, uma das médicas palestrantes, explicou que o método vai além do posicionamento do bebê.
“São ações que englobam também o movimento da família, o ajuste biopsicossocial de cada realidade e a mobilização da equipe, para que tenha um cuidado mais humanizado e uma atenção específica para o paciente. No futuro, essa ação melhora o desenvolvimento motor e neurológico dos bebês, a alta é mais rápida da unidade, diminui as infecções e melhora o vínculo com toda a família”.
Letícia ressaltou que, no Brasil, o Método Canguru tornou-se uma política pública de saúde oficializada pelo Ministério em 2007 e o HCFMB é considerado, desde 2014, um centro de referência para este método, integrando um processo de humanização da assistência. “A partir deste ano, voltaremos a capacitar, com maior frequência, os profissionais das unidades de Saúde para que as pessoas se sensibilizem com estas ações e, com isso, aprimorem o cuidado dos nossos prematuros”, finaliza.
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