Entre os dias 11 e 12 de novembro, durante o 12º Seminário de Hospitais Saudáveis, em São Paulo, a Unidade Especial de Saúde Sustentável (UESS) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) recebeu duas placas de reconhecimento pelo desempenho nas campanhas globais “Desafio 2020 – A Saúde pelo Clima” e “Desafio Resíduos”.
O seminário reuniu palestrantes nacionais e internacionais com o objetivo de proporcionar aos profissionais da Saúde uma oportunidade de aprimoramento do conhecimento, considerando as mais novas e significativas tendências mundiais na construção da sustentabilidade ambiental do setor saúde.
A UESS esteve representada no evento pela coordenadora Prof.ª Dr.ª Karina Pavão, além de Renata Gomes, Karina Martins e Patrícia Paschoalotti. Desde 2013, o HCFMB participa da Rede Global de Saúde sem Dano e, a partir de 2015, o Hospital faz parte de duas campanhas lançadas por esta rede: o “Desafio 2020 – A Saúde pelo Clima”, para diminuir as emissões de gases de efeito estufa até o próximo ano, e o desafio “Resíduos”, para melhorar a segregação e diminuir o volume gerado, dando destino correto aos materiais recicláveis, não os descartando como infectantes.
A coordenadora da UESS destacou a troca das experiências sustentáveis entre os serviços de Saúde participantes e a vinda de representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) que mostraram protocolos para os serviços de saúde possam realizar compras sustentáveis. “Pudemos ver também experiências de hospitais de todo o Brasil em termos de compra ou geração de energias limpas, como: sistemas-modelo de coleta seletiva, biodigestor em local distante que gera energia e aquece a água para banho de pacientes, dentre outros exemplos motivadores”.
Prof.ª Karina reforça ainda a importância de os hospitais serem sustentáveis em todas as suas ações e alerta que todos os serviços de saúde do mundo somados ocupariam a quinta posição mundial na emissão de gases de efeito estufa. “O consumo exagerado dos recursos e a produção excessiva de lixo infectante prejudicam o meio ambiente e agravam as mudanças climáticas que vão adoecer mais as pessoas. Desta forma, há a necessidade de pensarmos globalmente e agirmos localmente; por isto, a Unidade Especial de Saúde Sustentável tem trabalhado intensamente na missão de colaborar na revisão de práticas e na conscientização dos servidores para que adotem uma postura mais sustentável”, finaliza.
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