Dois trabalhos científicos desenvolvidos pela Oncologia do Hospital Estadual Botucatu (HEBo) foram premiados no Meeting the Minds, importante Congresso Científico, envolvendo enfermeiros e farmacêuticos, realizado nos dias 17 e 18 de maio de forma remota.
O trabalho “Incidência e Caracterização de Reações Imediatas à Infusão de Antineoplásicos: Estudo Retrospectivo” recebeu o prêmio Kohler, Jerne & Milstein ( Nobel 1984).
O projeto foi realizado entre os meses de janeiro de 2018 e dezembro de 2020 e teve a finalidade de traçar o perfil dos pacientes que apresentaram reações infusionais imediatas à Infusão, bem como determinar a incidência, os antineoplásicos envolvidos, descrever os sinais e sintomas apresentados e classificar a gravidade das reações, de acordo com o Common Terminology Criteria for Adverse Eventos (CTCAE).
Por sua vez, a pesquisa “Fotobiomodulação transcutânea para efeitos colaterais hematopoiéticos dos antineoplásicos: ensaio clínico randomizado” recebeu o prêmio Profissionais do Futuro (menção honrosa) durante o Congresso.
Por meio desse estudo, foi possível diminuir o tempo dos efeitos colaterais da quimioterapia, permitindo ao paciente conseguir realizar o tratamento proposto contra o câncer.
“Esse evento é considerado de alto valor científico na enfermagem oncológica. Receber esses prêmios é a demonstração de que a enfermagem do ambulatório de oncologia desempenha assistência pautada na prática baseada em evidências científicas, garantindo a segurança de todo o tratamento realizado”, pontua Karina Freitas, supervisora técnica do Ambulatório de Oncologia do HEBo.
Assinam os trabalhos premiados: Karina Freitas, Talita Lima, Alessandra Passarelli, Natália Godinho, Luciana Tassini, Karen Batista, Eliana Minicucci, Rosane Lizarelli e Silvia Bocchi.
Parabéns a todos os envolvidos no projeto.
Parabenizo aos autores deste trabalho, que estudaram diminuir o tempo dos efeitos colaterais da quimioterapia, com a prática baseada em evidências. Estes trabalhos são fundamentais para a evolução dos tratamentos quimioterápicos.
Enfermeira Malvina Duarte