Higienizar as mãos muitas vezes ao dia é um ato simples, mas fundamental para garantir a segurança de todos, principalmente em um ambiente hospitalar. Neste mês de maio, a importância deste gesto é reforçada pelo Dia Mundial de Higienização das Mãos, lembrado no último domingo, 5.
Para intensificar a adesão dos profissionais de saúde a esta prática, a Comissão de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (CCIRAS) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) criou o projeto Caixa Preta. Em vigência desde dezembro de 2023, a iniciativa é coordenada pelo médico infectologista do Hospital, Jonas Atique Sawazaki.
Toda semana, às sextas-feiras, a caixa é levada a diferentes setores do HCFMB em uma atividade de educação em saúde e orientação sobre o processo e momento corretos de higienização das mãos por parte dos profissionais de saúde.
O projeto tem sido feito nas UTI’S (clínica, neurológica, cirúrgica, cardiológica, pediátrica e neonatal) e já houve treinamento no Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia “Domingos Alves Meira”(SAEI-DAM). “Ao todo, nós já treinamos mais de 250 profissionais de saúde. Alguns foram treinados mais de uma vez, pois a ideia é a educação continuada”, explica Jonas.
Por meio da aplicação de álcool gel nas mãos, é possível visualizar de forma bem prática se a “lavagem das mãos” foi eficaz. É que, dentro da caixa, uma luz negra evidencia os locais em que o álcool não foi bem passado.
A higienização das mãos é uma prática muito importante, reconhecida há muitos anos e que visa à segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de todos aqueles envolvidos no cuidado aos pacientes. A medida tem como finalidade a remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato, bem como a prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
Comentários