André Balbi
Participar de uma imersão como fazemos no HC de Botucatu a cada final de ano é um privilégio. Estar entre os participantes da IV Imersão, ocorrida há poucos dias na Pinacoteca de Botucatu foi um privilégio maior ainda. Organizar uma imersão como fizemos neste quarto ano consecutivo, além um privilégio, foi uma ação inesquecível.
Conseguimos trabalhar com 50 gestores do HC durante dois dias e meio, discutindo temas previamente escolhidos por todos os diretores e seus subordinados nas inúmeras reuniões coordenadas pelo ”menino” Prof. Caldas, um dos pilares desta aventura. A ideia da mudança no formato da imersão, a escolha da Pinacoteca e o cuidado em cada detalhe que vivemos foi de responsabilidade da Gerência do Guto Albano e sua equipe, em mais uma amostra de seu competente trabalho. A participação do “menino” Prof. Caldas foi fundamental para que este processo ganhasse volume e importância entre os participantes. O Chefe de Gabinete da Autarquia, Dr. Zeca e o jornalista Carlos Pessoa completaram comigo a equipe que desenvolveu esta ideia que tive no final do mês de outubro, pensando em um formato diferente para esta atividade.
Compreender a complexidade do HC de Botucatu, gigante que não dorme conforme nossa definição, é tarefa árdua e para poucos. Seus gestores precisam tomar decisões e assumi-las. Precisamos aprender cada vez mais e estarmos dispostos a trabalhar mais com promessas do que com fatos e entender que os processos são longos e que o caminho é muito tortuoso e pode não ter destino. Porém, é também saber que podemos mudar a vida dos pacientes que nos procuram e isto vale qualquer preço a ser pago.
Espero que aqueles que viveram esta experiência inédita sejam capazes de compreender que seu papel é fortalecer os pés deste gigante que nunca dorme e saber que se estes pés não estiverem apoiados em um terreno sólido, o gigante pode dormir e não acordar mais.
Experiência inesquecível, a imersão mostrou a todos que todos somos menores do que a importância deste hospital.
Comentários