HCFMB realiza curso sobre desafios da reabilitação da paralisia facial

Foi realizado na última sexta-feira, 30, na Central de Aulas da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), o curso “Os Desafios da Reabilitação da Paralisia Facial”. O evento foi organizado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), pela FMB, pelo Núcleo de Eventos Científicos do Departamento de Gestão de Atividades Acadêmicas (DGAA) e pelo Serviço de Fonoaudiologia do HCFMB.

Para o cirurgião plástico Dr. Fausto Viterbo, esse curso é muito interessante e importante para todos os profissionais que atuam nessa área. “O contato entre quem opera a paralisia facial e de quem faz o tratamento fonoaudiólogo é fundamental. Todos os nossos casos são acompanhados por uma equipe de fonoaudiologia, que treina esse paciente a usar os recursos da cirurgia. Por isso, é fundamental o entrosamento entre esses dois setores”, explica.

Para dar início às apresentações, o Dr. Fausto falou sobre os temas “Músculos, Nervos e Funções” e “Diferença na Avaliação Relacionada à Doença de Base”. Encerrando a parte da manhã, o Prof. Me. Fábio Oliveira Maciel tratou do assunto “Atuação da Fisioterapia nas Paralisias Faciais”.

Já no período da tarde, o curso foi ministrado pela fonoaudióloga Daniele Fontes Bernardes, especialista na área de Paralisia Facial. Os temas tratados durante sua aula foram: “Protocolos de Avaliação Fonoaudiológica nas Paralisias Faciais Periféricas: Estratégias e Inovações” e “Reabilitação Fonoaudiológica: Estratégias e Inovações”.

Na oportunidade, Bernardes mostrou casos e situações mais comuns em pacientes acometidos por esse tipo de enfermidade, para que os profissionais pudessem visualizar e opinar sobre os possíveis tratamentos recomendados.

Para Priscila Watson, fonoaudióloga responsável pelo Serviço de Fonoaudiologia do HCFMB, o objetivo desse curso foi promover a discussão sobre a atuação multiprofissional nos casos de Paralisia Facial com profissionais que possuem grande experiência na área. “A visão integrada promove uma reabilitação mais afetiva nesses casos”, explica.

Daniela Fioretto e Juliana Pinheiro – 4toques Comunicação