Outubro Rosa – Conscientização sobre o Câncer de Mama

O câncer de mama é a principal causa de morte entre as mulheres brasileiras. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o ano de 2018 são estimados quase 60 mil novos casos.

SINTOMAS:

O principal sintoma do câncer de mama é o aparecimento de nódulo. Mas existem outros sintomas que não são tão comuns, como retração da pele da mama ou vermelhidão. Vale ressaltar que estes sintomas também aparecem para doenças nessa região que são benignas.

TRATAMENTO:

O tratamento cirúrgico e o adjuvante (quimioterapia, radioterapia e hormônioterapia) é individualizado. Sempre que possível, a opção é por cirurgia conservadora, quando não se retira a mama. Mas quando é necessário realizar uma mastectomia, existe a possibilidade de reconstrução imediata ou tardia. A quimioterapia nem sempre precisa ser realizada.

PREVENÇÃO:

Existem dois tipos de prevenção: a primária e a secundária.

PRIMÁRIA: É quando se combate a causa da doença. Este tipo de prevenção só é possível quando a mulher tem um fator de risco conhecido, como antecedente familiar. Neste caso podem ser realizadas cirurgias redutoras de risco ou através de medicamentos. Porém, a maioria dos casos de câncer de mama não são hereditários.

SECUNDÁRIA: Este tipo de prevenção é de grande importância porque é a única forma de diagnosticar o câncer quando ele ainda é assintomático. Ela é feita através do rastreamento mamográfico. Por conta disso, o Ministério da Saúde recomenda que a cada dois anos mulheres entre 50 e 69 anos, sem fatores de risco, realizem a mamografia. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda que este exame seja feito uma vez por ano em mulheres a partir dos 40 anos.

É importante lembrar que este tipo de exame não é 100% eficaz na detenção precoce. Por isso, é essencial a consulta regular para o exame médico clínico das mamas.

AUTOEXAME:

Importante ser realizado para as mulheres conhecerem suas mamas. Assim, devem procurar assistência médica ao notar qualquer alteração, por menor que seja. Porém, não serve para rastreamento (quando o câncer é assintomático).

Texto elaborado pela Profa. Dra. Heloisa Maria De Luca Vespoli
Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
Chefe do Centro de Avaliação em Mastologia “Prof. Emérito Laurival A. De Luca” – CAM –
HCFMB